49 resultados para Necessidades educacionais especiais

em RCAAP - Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal


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O Relatório Final para a obtenção do Mestrado em Educação Pré-escolar, incidiu sobre a temática “Formação de educadores e professores em Necessidades Educativas Especiais”. Esta investigação teve como principais objetivos, o estudo dos conhecimentos que os educadores possuem bem como as oportunidades de formação que alcançaram relativamente acerca das Necessidades Educativas Especiais (NEE), avaliando assim as necessidades de instrução dos docentes para que estejam adequadamente preparados a receber uma criança com NEE na sala. Para este trabalho, optou-se pela realização de um estudo de natureza quantitativa, tendo como método de recolha de dados a elaboração de um inquérito por questionário. Este instrumento de estudo foi desenvolvido em duas partes. Enquanto a primeira, faz referência a fatores sobre a sua carreira como agente educativo (Idade, anos de experiência, situação atual, tipologia escolar e habilitações literárias), a segunda parte questiona as inquiridas sobre o nível de conhecimento (significado, manifestações e cuidados) e os graus de formação (inicial, contínua, especializada e autónoma) que desenvolveram sobre dez NEE mencionadas no mesmo inquérito (Síndrome de Down, Dislexia, Dotado/Sobredotado, Perturbação do Espectro do Autismo, Paralisia Cerebral, Distrofia Muscular, Cegueira e/ou Surdez, Epilepsia, Perturbação da Hiperatividade com Défice de Atenção e Perturbação de Oposição de Desafio). Na revisão da literatura, precedeu-se à pesquisa de informação relevante tornando-a como base ao estudo desenvolvido. Nesse capítulo, abordaram-se conteúdos teóricos como, a noção de NEE, a sua diversidade e importância para a educação, a génese e significado de inclusão, bem como a sua ligação com as NEE, e por último, a formação de educadores/professores promovendo uma educação inclusiva, dando a conhecer o perfil do professor inclusivo. Com a realização desta investigação concluiu-se, que os educadores consideram a formação inicial sobre as NEE pouco aprofundada, tendo também verificado que a maioria dos docentes não se encontra devidamente preparada para atender às dificuldades das crianças com NEE. Aliás, entre outras conclusões, constatou-se ainda que a principal fonte de obtenção de conhecimento desenvolvida pelas inquiridas é através da pesquisa autónoma. A necessidade de investir em ações de formação nesta área fica, pois, bem evidenciada.

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Este estudo teve como objetivo perceber de que forma é feita a inclusão de alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) nas salas de aula do ensino regular, e se esta prática educativa é vantajosa para estes alunos, buscando também analisar a evolução do conceito de inclusão em Portugal e a sua que influencia nos dias de hoje. O estudo incidiu sobre dois alunos do 1º ano, com NEE, integrados numa turma de 24 alunos do ensino regular. O estudo foi realizado por meio de uma pesquisa qualitativa utilizando a observação direta e a recolha de dados a partir do meio sob forma de notas de campo como instrumentos de coleta de dados. Conclui-se que a evolução do conceito de NEE influencia de forma positiva a inclusão destes alunos em salas de aula do ensino regular, pois eles passam a ser vistos como uma parte integrante da sociedade. As escolas passaram a procurar soluções para incluírem os alunos NEE, não permitindo que este fator se tornasse limitador da inclusão destes alunos na escola. Para estes alunos existe uma panóplia de recursos que permite a sua plena inclusão nas escolas bem como proporciona vivências positivas quer para os alunos com NEE como para toda a comunidade escolar. Ao professor titular de turma cabe a tarefa de apoiar e ajustar o currículo do aluno proporcionando-lhe o maior número possível de experiencias positivas na sua aprendizagem. É fundamental que o professor tenha consciência do papel fundamental que desempenha no processo de inclusão, pois este será o elo de ligação entre a escola e o aluno com NEE.

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Este trabalho de investigação pretende estudar a opinião das famílias, dos docentes dos vários níveis de ensino e de Educação Especial face à importância da Comunicação Aumentativa e Alternativa enquanto fator de inclusão de crianças com Necessidades Educativas Especiais. Na primeira parte deste projeto, a revisão da literatura aponta para a relevância deste recurso ao nível do desenvolvimento e inclusão destas crianças, proporcionando uma maior interação com o meio que as rodeia e, simultaneamente, uma melhoria ao nível da sua motivação e da sua autoestima. A comunicação reveste-se de extrema importância para qualquer indivíduo, é através dela que exprimimos vontades, desejos, sentimentos e opiniões em relação a tudo o que nos rodeia, interagindo, desta forma, com os outros, de quem esperamos um feedback comunicativo. Como fazer, então, quando alguém não consegue comunicar através da fala? Colmatar ou minimizar essa limitação ao nível da linguagem e da comunicação é o principal propósito da Comunicação Aumentativa e Alternativa que, através do recurso a vários sistemas de comunicação e softwares, proporciona às crianças ou indivíduos com essas limitações, situações de interação e de aprendizagens, dando-lhes a oportunidade de verbalizar o seu pensamento e construir ativamente o seu conhecimento. Assim, neste estudo, procuraremos aferir, de acordo com as opiniões recolhidas, se a Comunicação Aumentativa e Alternativa contribui para o desenvolvimento e inclusão de crianças com Necessidades Educativas Especiais, principalmente, com Paralisia Cerebral, promovendo a sua autoestima e motivação; se os professores se sentem preparados para recorrer a estas ferramentas e se existe, por parte de todos os envolvidos no processo ensino-aprendizagem e também por parte da família uma consciência da importância deste recurso enquanto elemento facilitador da comunicação para crianças com essas limitações. Na primeira parte, procedeu-se ao enquadramento teórico onde se abordam conceitos relevantes para este estudo, tais como, comunicação, linguagem, fala, paralisia cerebral, sistemas de comunicação aumentativa e alternativa, inclusão e escola inclusiva. Na segunda e terceira partes, fez-se a análise dos resultados do inquérito, respondido por 84 docentes e de entrevistas realizadas a três famílias/pais tendo por base a influência das variáveis nas opiniões dos docentes e pais relativamente à importância da ii Comunicação Aumentativa e Alternativa na inclusão dos alunos com Necessidades Educativas Especiais. Este estudo permitiu concluir que a Comunicação Aumentativa e Alternativa pode ser uma ferramenta muito positiva e importante para a aprendizagem e desenvolvimento destas crianças proporcionando-lhes uma maior inclusão em contexto escolar, familiar e social.

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O princípio da inclusão baseia-se nas necessidades da criança, vista como um todo e não apenas no seu desempenho académico, comparado, tantas vezes, com o desempenho académico do “aluno médio”. (Correia, 2013) O sistema escolar atual está empenhado em construir uma “escola ” para todos, no sentido de as tornar verdadeiras comunidades educativas onde todos os alunos possam aprender juntos e deste modo ser uma verdadeira escola inclusiva. A reorganização educacional nas nossas escolas inerentes aos princípios da filosofia inclusiva tem procurado estratégias que reunifiquem o ensino regular e a educação especial. A inclusão de alunos com Necessidades Educativas Especiais nas turmas regulares é hoje prática comum nas escolas. A inclusão diz respeito a toda a comunidade educativa: os alunos, os professores e os encarregados de educação. Deste modo, os alunos do ensino regular têm um papel fundamental em todo o processo inclusivo de sucesso. O estudo realizado teve como objetivo geral avaliar as atitudes dos alunos do 2º ciclo, 3º ciclo e secundário face à inclusão de alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) nas turmas do ensino regular. A amostra do nosso estudo foi retirada população escolar do Agrupamento de Escolas do Centro – Vila de Rei, distrito de Castelo Branco. No total foram inquiridos 206 alunos (54 alunos do 2º ciclo, 112 alunos do 3º ciclo e 40 alunos do ensino secundário). Os resultados revelaram que as atitudes dos alunos face a inclusão dos seus pares com NEE nas turmas são mais positivas no 2º e 3º ciclo, comparativamente ao Ensino Secundário. Em termos de desvantagens da inclusão de alunos com NEE nas turmas, género (feminino), aprendizagem cooperativa e perceção que tinham dos professores em relação à inclusão aferimos, de igual forma, que as atitudes são mais positivas nos dois ciclos de ensino (2º e 3º) comparativamente ao Ensino Secundário. Concluímos, em termos gerais que o grupo de alunos que frequenta o secundário, manifesta atitudes menos positivas face à inclusão dos seus pares com NEE nas suas turmas do ensino regular.

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Este estudo visa compreender as atitudes dos Professores dos Cursos Profissionais face à Inclusão de alunos com Necessidades Educativas Especiais nesses cursos. A Escola Inclusiva visa que todos os alunos, independentemente das suas características tenham acesso à Escola, ora a Escola sendo uma entidade de formação a nível pessoal e social deve proporcionar aos alunos NEE, que não são capazes de finalizar a escolaridade obrigatória, cursos de formação profissional, de forma a realizar a transição desses para a vida ativa. Com o Decreto-Lei n.º 3/2008, a Escola para além da realização de uma gestão flexível do currículo, passou a exigir aos professores uma diversificação de atividades/estratégias que fossem de encontro a todos os alunos, promovendo assim, um maior sucesso educativo. Os Cursos Profissionais (designação atual), surgiram em Portugal na altura do Estado Novo, destinam-se aos alunos que concluem o 9.º ano de escolaridade ou formação equivalente, e que optam por um sistema de ensino de caráter mais prático, com formação orientada para a sua integração direta no mercado de trabalho. Este estudo permitiu concluir que, na sua maioria, os professores consideram os Cursos Profissionais benéficos para os alunos NEE, essencialmente pelo caráter prático da formação, considerando também que estes permitem uma melhor inserção no mercado de trabalho, todavia, reconhecem que essa inserção não é fácil para os mesmos. Discordam ainda que a inserção destes alunos em CP lhes permite uma maior autonomia na aquisição de competências. Também se concluiu que os docentes acham que a aprendizagem é mais eficaz com a cooperação de todos os intervenientes no processo de ensino-aprendizagem, para que se atinja o sucesso, manifestando discordância em relação ao docente de Educação especial ser o único responsável pela educação e integração da criança com NEE. A reduzida dimensão da amostra, limitada a uma única escola da Região Norte, permite apenas um panorama da realidade em estudo, impedindo, deste modo, tirar conclusões gerais definitivas.

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O desenho dilata o universo do individuo em inúmeros domínios, muitas vezes adormecidos, através da produção e expressão artística. Através do desenho infantil, a criança representa objetos significativos, sejam eles reais ou imaginados, processando experiências vividas e pensadas. Este estudo pretende elucidar sobre a importância no diagnóstico, refletir e dar respostas ao desafio e problemática de aplicar o desenho, proporcionando o fazer artístico expressivo, percetivo, motor e terapêutico em alunos com Necessidades Educativas Especiais, assim como aferir qual a atitude e a importância que nos dias de hoje lhe é atribuída pelos educadores de infância e professores do 1º ciclo das nossas escolas. Um aluno com Necessidades Educativas Especiais é aquele que difere de criança formatada como normal, e que carece de respostas educativas especializadas. Torna-se pois, imperativo, que todos os educadores e professores, assumam o desenho como um recurso educativo viável, importante como qualquer outro, no processo educativo de alunos.

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A presente investigação traduz-se num estudo de caso e o desenvolvimento do tema deste estudo situa-se essencialmente no contributo da Pedagogia de Waldorf (PW) no desenvolvimento do ser humano com Necessidades Educativas Especiais (NEE). Nesta ordem de ideias, são objetivos do estudo: a) Identificar as principais dificuldades da aluna antes do início da aplicação da PW; b) Analisar os documentos relativos ao progresso da aluna ao longo de anos; c) Pesquisar as metodologias utilizadas, bem como a relação entre todos os intervenientes, se foram benéficas para a aluna, no seio do grupo em particular e na escola em geral; d) Identificar os benefícios da pedagogia na evolução da aluna; e) Conhecer a opinião de vários intervenientes relativo à evolução da aluna quanto aos efeitos da aplicação da PW; f) Conhecer a opinião de vários intervenientes, pertencentes à Casa Santa Isabel, sobre a PW; g) Perceber se o Ministério da Educação dá apoios à instituição para esta receber os alunos com NEE. A metodologia de investigação pauta-se por uma abordagem qualitativa, consistindo num estudo de caso. Relativamente aos instrumentos metodológicos, optou-se pela realização da entrevista semi-estruturada, e como técnicas de análise da informação recolhida optou-se pela análise documental e pela análise de conteúdos. Como resultado da análise confirmaram-se as vantagens da PW nas crianças com NEE, foram vistos os resultados na prática e no dia-a-dia da aluna em causa, a sua progressão a nível pessoal, físico, intelectual e social. Maria, de nome fictício, foi e continua a ser um caso de sucesso no que concerne ao desenvolvimento e integração do ser humano, sendo um dos exemplos de muitas destas realidades vivenciadas na Casa Santa Isabel, que se baseiam na prática dos princípios e metodologias da PW. Com o estudo efetuado, concluímos que, a fim de dar pistas que possam contribuir para uma melhor definição de políticas e estratégias em matéria de PW, antroposofia, pedagogia curativa (PC), socioterapia, NEE, atraso global de desenvolvimento psicomotor (ADPM) e discalculia, estudos semelhantes devem ser replicados em outros casos.

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A necessidade de construir uma escola inclusiva é uma grande luta do nosso sistema educativo, uma escola que responda à heterogeneidade de alunos, incluindo aqueles que têm necessidades educativas especiais, através de um percurso curricular diferenciado e adaptado. Este desafio exige mudanças quer nas atitudes e práticas dos agentes educativos, quer nas estruturas do sistema de ensino ao nível organizacional e da gestão curricular. É neste âmbito que o ensino diferenciado surge como uma prática adequada a alunos com necessidades educativas especiais, cujo objetivo é favorecer o seu sucesso educativo, a sua integração social e escolar e a sua formação enquanto indivíduos socialmente ativos, habilitados para lutar por oportunidades sociais e profissionais, ao mesmo nível que os seus pares. Com base nesta realidade, este estudo tem como propósito, por um lado, conhecer a posição de professores do nosso sistema educativo sobre o ensino diferenciado e verificar se é realmente uma mais-valia ao dispor do sucesso dos alunos com NEE. Por outro lado, pretende saber se os professores de educação especial consideram o currículo específico individual como a medida adequada para os alunos que têm dificuldades intelectuais e desenvolvimentais.

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É enriquecedor no mundo atual, a Inclusão Social das pessoas com Necessidades Educativas Especiais de Carácter Permanente (NEECP). Neste sentido o Atelier de Arte “Com`TEMPO”, do Centro de Reabilitação Psicopedagógica da Sagrada Família (CRPSF) impulsiona, desde 2006, o desenvolvimento de competências artísticas dos cinquenta e dois participantes. Procurou-se saber se o Atelier de Arte “Com`TEMPO” constitui, de fato, um veículo promotor de participação ativa e valorizada da pessoa com NEECP na sociedade a que pertence. As metodologias adotadas resultam da combinação dos Métodos Qualitativo e Quantitativo. Na seleção da amostra valoriza-se a amostragem não-casual, por conveniência. Aferiu-se que o projeto Atelier de Arte “ Com`TEMPO” é um facilitador da inclusão social das pessoas com NEECP, tornando-os membros ativos da sociedade.

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O presente estudo tem como meta esclarecer e desmistificar alguns preconceitos relativamente aos sujeitos ditos sobredotados. Como se sabe, o sujeito sobredotado é possuidor de qualidades intelectuais superiores e por isso compreensivelmente detentor de uma certa autonomia no processo ensino-aprendizagem. Ainda assim, os referidos sujeitos são vistos frequentemente como excecionais por se situarem num padrão cognitivo acima da média, e que necessitam de orientações educacionais específicas quanto à sua adaptação escolar e, bem como de programas pedagógicos específicos para potenciar um desempenho integral do indivíduo na escola. O presente trabalho incide num estudo de caso, cujo adstrito se afigura num indivíduo do sexo masculino com 25 anos de idade. É licenciado em engenharia aeronáutica/aeroespacial. Após a análise dos dados recolhidos diretamente em entrevista podemos concluir que o indivíduo desenvolveu todos os aspetos da sua vida. Nota-se um caminhar constante rumo à excelência pois ele próprio não se contenta com menos. Não o faz por vaidade, mas por considerar que tem de dar o máximo de si. Outro caso é o de um aluno com caraterísticas de sobredotação, cuja análise levantou questões quanto à presença concomitante do transtorno de Asperger. É necessário, neste caso, a constituição de esquipas tecnicamente capazes na identificação dos alunos para a eficácia necessária. Para que não seja uma …”intervenção esquecida”.

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O presente relatório tem como objetivo mostrar uma realidade das escolas que afeta o desenvolvimento cognitivo e pessoal de uma criança, assim como o ritmo de uma sala de aula, apresentando dois casos reais de alunos com dificuldades de aprendizagens inseridos numa turma de 1ºano do 1ºciclo do ensino básico com vinte e cinco colegas. Como suporte à prática desenvolvida, realizei uma investigação teórica-fundamentada em autores que abordaram o desenvolvimento de uma criança e a importância da escola e família para ela. Na prática, comecei por observar e avaliar as crianças através de tarefas e jogos, para compreender que áreas necessitariam de ser desenvolvidas, seguindo para uma elaboração de um conjunto de atividades que em simultâneo com o adulto iriam realizar. Esta interação entre adulto e criança será fundamental para entender e promover o diálogo das suas vivências dentro e fora da escola. Para que todo o conteúdo apresentado seja significante, serão expostas algumas das atividades mais significativas que levaram a uma conclusão onde se reflete os objetivos que foram alcançados. Pois, ao longo do período da prática pedagógica, foi possível, através de estratégias de constante avaliação, verificar os progressos nas aprendizagens.

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Este Relatório Final estuda o dia-a-dia de uma criança com Paralisia Cerebral numa sala de ensino regular e numa sala de ensino especial e responde, como ponto de partida, à seguinte pergunta: Que diferenças se destacam, na criança com Paralisia Cerebral, no modo como é acompanhada em ambos as salas? Sendo um trabalho de investigação, que tenta compreender as práticas pedagógicas com uma criança com Paralisia Cerebral, procurou-se realizar um estudo inicial que lhe conferisse o devido suporte teórico, com referências de vários autores, que nos permitissem compreender as práticas observadas. A intenção deste trabalho é perceber e compreender as realidades distintas quer do contexto de ensino regular, quer do contexto de ensino especial. Para tal é necessário recorrer a um método de investigação que permita organizar a informação recolhida e, seguidamente, realizar uma reorganização da mesma informação par possibilitar uma interpretação dos factos. Para compreender as realidades onde a criança com Paralisia Cerebral está inserida, pretende-se considerar o conteúdo deste estudo, respondendo ao problema inicial e a futuras questões que possam corresponder a esta realidade.

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Este trabalho de investigação resulta de uma preocupação pessoal e profissional (atendendo que sou educadora de infância), assim como as dificuldades de inclusão de crianças com necessidades educativas especiais no jardim de infância, e o papel do educador na inclusão da criança com Síndrome de Down no pré-escolar. Considerou-se pertinente trabalhar esta temática, dado que se encontra cada vez mais crianças com necessidades educativas especiais integradas nas turmas regulares, incluindo as crianças portadoras com Síndrome de Down. A entrada da criança no ensino pré-escolar possibilita o início do seu processo de socialização e individualização, uma participação ativa dos pais contribui de forma positiva para o desenvolvimento da criança. A intervenção precoce é fundamental uma vez que esta é a forma de estimular o mais cedo possível, as crianças com necessidades educativas especiais, através de atividades diversificadas que lhe são dirigidas e que servem de orientação e apoio aos pais. Os educadores precisam de estar conscientes da sua importância bem como das funções que desempenham, devem ainda conhecer as limitações que estas crianças enfrentam para lhes proporcionar uma educação adequada à sua problemática As novas tecnologias, as adaptações curriculares e o Currículo Especifico Individual, vão permitir um acompanhamento mais diferenciado e adaptado à realidade destes alunos.

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Os momentos extraordinariamente relevantes na fase de crescimento da criança, surgem nos primeiros anos de vida, acerca dos quais os conhecimentos de intervenção têm uma repercussão importante. O crescimento de oportunidades de conhecimento e a construção de contextos sociais e físicos que proporcionem e otimizem as capacidades da criança nesses primeiros anos, competem aos fatores que integram os seus diferentes ecossistemas. (Paasche, Gorrill & Strom, 2010) A intervenção Precoce na Infância é uma relevante esfera quer aos níveis político como profissional. Interagindo-se com o direito das crianças nas primeiras idades e suas famílias a usufruírem da ajuda de que possam carecer. A IPI tem por finalidade apoiar e preparar a criança, a família e os serviços envolvidos. Apoia a implantar uma sociedade inclusiva e unida, ciente dos privilégios das crianças e das famílias. (European Agency for Development in Special Needs Education, 2005) O conteúdo deste trabalho planeja estimular a interação de uma criança, com atraso no desenvolvimento psicomotor e encefalopatia estática com os seus pares. O estudo consiste na entrevista à docente, à encarregada de educação, à técnica de Intervenção precoce na Infância e na observação da criança com as entrevistadas e com os pares. Feita a recolha dos dados, estes serão futuramente avaliados.

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Os Contos de Fadas contribuem para o desenvolvimento psicológico e intelectual das crianças, uma vez que despertam a curiosidade destas para novas aprendizagens, permitindo que entrem no mundo do imaginário. Os Contos permitem que as crianças criem estratégias para se posicionarem e compreenderem o mundo e os conflitos com que o homem se confronta no seu dia-a-dia. Na perspetiva de vários psicanalistas que estudam esta temática, os Contos de Fadas retratam-nos de uma forma simbólica os problemas do nosso quotidiano, ajudando as crianças a ultrapassar medos e frustrações, a entender o amor, a compreender a morte, o envelhecimento e a resolver alguns conflitos existenciais como, por exemplo, a luta entre o bem e o mal. Os Contos de Fadas exercem uma influência muito benéfica na formação da personalidade da criança. A leitura de Contos e de pequenas histórias é uma atividade enriquecedora para as crianças com Trissomia 21, uma vez que favorece os processos de compreensão, fluência e motivação para a aprendizagem. Com base nestas constatações pretende-se compreender a influência que os Contos de Fadas têm na interiorização de valores morais por parte de uma criança com Trissomia 21 quando comparada com uma criança sem qualquer Síndrome. A investigação iniciou-se com uma etapa inicial de estudo dos fundamentos teóricos da temática, através da realização de uma revisão da literatura, que resultou na identificação do problema de investigação a partir do qual se definiram os objetivos, questões de investigação e hipóteses conducentes à sua resolução. Numa segunda fase recorreu-se a uma metodologia de investigação baseada num estudo de caso que permitiu responder à questão de investigação e simultaneamente compreender a importância e pertinência que, a fantasia dos Contos de Fada tem na criatividade e imaginação da criança assim como concluir que no aspeto concreto da assimilação de valores morais apenas a criança sem qualquer Síndrome é capaz de os assimilar, ao contrário da criança com Trissomia 21 que apenas vê os Contos de Fada como mero entretenimento.